quarta-feira, 21 de março de 2012

Silent Love

'O silêncio está onde todas as palavras não cabem'.


[Gosto de pensar que a tua poupança nas palavras vem daí.]

domingo, 18 de março de 2012

O verbo partilhar e os seus (muitos) sentidos

Fazes-me falta. Não agora, só neste momento, mas no correr dos dias.
Se tenho saudades agora? Claro que sim. Mas fazes-me falta no dia-dia, nas diversões, na rotina do sofá, na pasmaceira, nas risadas, nas cumplicidades e até na estupidez e nas incompreensões.
Enfim, na vida.
Há, pelo menos, dois tipos de partilhar, aquele que temos agora  e o que descobrimos logo nos primeiros tempos. Quando tenho esse, posso não ser a mulher mais feliz do mundo, mas sou tanto quanto algum dia poderia ser.

sexta-feira, 9 de março de 2012

As mulheres e as brilhantes descrições do MEC


"As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos impossíveis. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer.''
Miguel Esteves Cardoso.

Meu querido e adorado MEC, concordo com tudo isso. Aliás gosto de pensar que tenho muitas dessas mulheres na minha vida e que, um dia, também eu, serei uma delas.

Mas, desculpa que te corrija, as mulheres não se dividem por zonas geográficas, raças, altura ou beleza. Aquilo que descreveste é, só e apenas, um mulher bem resolvida, que se ama, ama outros e ama a vida.
Essas, no Norte, no Sul ou até na Sibéria, são como descreveste.