domingo, 15 de abril de 2012

Os sonhos (banais) de quem Ama à distância

Foto: Shis - Foz do Douro

Em dias como este sonho com domingos com passeios de mão dada pela praia. Daqueles que já foram realidade. Ele a correr, eu na maior das descontracções, provavelmente a ler um livro numa qualquer esplanada. Sonho com um bom brunch, recheado, sem pressas e com o Expresso e a Visão a acompanhar.  Com sol, muito sol e cheiro a mar.
E muitos clicks da máquina fotográfica. É sinal que o dia está bonito, que há motivos de interesse, que ele está feliz e entretido. E eu, do alto da minha leitura, sem ninguém realmente se dar conta,  contemplo. Embevedida e apaixonada.

Ensinaram-me que sonhar é o alimento da alma. E quando os sonhos se tornarem realidade quero a minha alma vivinha da silva, cheio de agilidade, frescura e felicidade.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Silent Love

'O silêncio está onde todas as palavras não cabem'.


[Gosto de pensar que a tua poupança nas palavras vem daí.]

domingo, 18 de março de 2012

O verbo partilhar e os seus (muitos) sentidos

Fazes-me falta. Não agora, só neste momento, mas no correr dos dias.
Se tenho saudades agora? Claro que sim. Mas fazes-me falta no dia-dia, nas diversões, na rotina do sofá, na pasmaceira, nas risadas, nas cumplicidades e até na estupidez e nas incompreensões.
Enfim, na vida.
Há, pelo menos, dois tipos de partilhar, aquele que temos agora  e o que descobrimos logo nos primeiros tempos. Quando tenho esse, posso não ser a mulher mais feliz do mundo, mas sou tanto quanto algum dia poderia ser.

sexta-feira, 9 de março de 2012

As mulheres e as brilhantes descrições do MEC


"As raparigas do Norte têm belezas perigosas, olhos impossíveis. Têm o ar de quem pertence a si própria. Andam de mãos nas ancas. Olham de frente. Pensam em tudo e dizem tudo o que pensam. Confiam, mas não dão confiança. Acho-as verdadeiras. Acredito nelas. Gosto da vergonha delas, da maneira como coram quando se lhes fala e da maneira como podem puxar de um estalo ou de uma panela, quando se lhes falta ao respeito. São mulheres que possuem; são mulheres que pertencem. As mulheres do Norte deveriam mandar neste país. Têm o ar de que sabem o que estão a fazer.''
Miguel Esteves Cardoso.

Meu querido e adorado MEC, concordo com tudo isso. Aliás gosto de pensar que tenho muitas dessas mulheres na minha vida e que, um dia, também eu, serei uma delas.

Mas, desculpa que te corrija, as mulheres não se dividem por zonas geográficas, raças, altura ou beleza. Aquilo que descreveste é, só e apenas, um mulher bem resolvida, que se ama, ama outros e ama a vida.
Essas, no Norte, no Sul ou até na Sibéria, são como descreveste. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Das coisas que sem ti...'capute' #2

Fins-de-semana (e semanas, vá) preenchidíssimas. Porque comigo há sempre mais programas a dois do que a solo. Porque há pessoas que têm vidas tão agitadas que dão para dois.

Das alegrias que também trazem tristezas.

A vida é assim mesmo. Tudo o que é novo, excita. Tudo o que excita, traz o medo bem agarrado. Tudo o que nos mete medo, dá-nos vontade de vencer.
Desafios aqui vamos nós.
Espero estar à altura.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Das coisas que sem ti... 'capute' #1

Pastilhas elásticas. Não há vez nenhuma que me apeteça uma pastilha e que a tenha à mão. Foste-te tu, foram-se as pastilhas!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A busca.


‎"Pelas mãos passam-nos as compras que escolhemos uma a uma e os instantes futuros que imaginámos durante essa escolha: quando estivermos a jantar, a tomar o pequeno-almoço, quando estivermos a pôr roupa suja na máquina, quando a outra pessoa estiver a lavar os dentes ou quando estivermos a lavar os dentes juntos, reflectidos pelo mesmo espelho, com a boca cheia de pasta de dentes, a comunicar por palavras de sílabas imperfeitas, como se tivéssemos uma deficiência na fala.Ter alguém que saiba o pin do nosso cartão multibanco é um descanso na alma. Essa tranquilidade faz falta, abranda a velocidade do tempo para o nosso ritmo pessoal. É incompreensível que ninguém a cante. As canções e os poemas ignoram tanto acerca do amor. Como se explica, por exemplo, que não falem dos serões a ver televisão no sofá? Não há explicação. O amor também é estar no sofá, tapados pela mesma manta, a ver séries más ou filmes maus. Talvez chova lá fora, talvez faça frio, não importa. O sofá é quentinho e fica mesmo à frente de um aparelho onde passam as séries e os filmes mais parvos que já se fizeram"




Luis Peixoto :: 'Roubado' de um facebook alheio

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

9. Jan. 2012

Há aqueles dias em que tudo parece fácil, em que temos força para isto e muito mais, em que saber que somos amados chega, em que os sonhos parecem passíveis de ser reis.
Depois, há os outros. Aqueles em que o marasmo parece que veio para ficar, em que não se acredita em soluções, em que precisavamos de apoio, amor e carinho.